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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O pedaço que falta



Sem comentários...

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

É melhor ser feliz do que estar certo


...Como saber , no entanto, se um ferimento fatal foi causado deliberada ou acidentalmente? O livro de Deuteronômio (Deut. 4:42) diz que se a pessoa que sofreu o ferimento não tiver hostilizado a outra nos dois ou três dias anteriores, pode-se assumir que foi um acidente.

Comentando este versículo, os sábios do Talmúd oferecem um enfoque psicológico fascinante. Dizem que a duração de uma querela, na vida normal, é de dois ou três dias. Se uma pessoa o fere ou o ofende, você tem o ‘direito’ de ficar zangado com ela durante este tempo (estamos aqui falando de discussões rotineiras e de mal entendidos, não de ofensas maiores). Se os sentimentos de amargura se estendem pelo quarto dia é porque você está querendo prolongá-los. Você está nutrindo a mágoa, mantendo-a artificialmente, em vez de deixá-la morrer de morte natural.

Deve haver alguma satisfação emocional em colocar-se no papel de vítima, mas essa é uma má idéia por duas razões. Primeiro, afasta você da pessoa de quem você deveria estar perto (E se, se tornar um hábito, como freqüentemente acontece, afasta você de muitas pessoas de quem você deveria estar perto). E, segundo, você se acostuma a se ver no papel de vítima, desamparada, passiva, sentindo-se a presa dos outros. Vale a pena esse sentimento vazio de superioridade moral que o faz ser visto dessa maneira?

O conselheiro pastoral David Norris diz o seguinte: “O perdão envolve um esvaziamento não só da energia negativa inerente à ofensa, mas também dos significados que damos a ela, como resultado dessa e de outras ofensas semelhantes pela vida afora”. A “energia negativa” a que Norris se refere é a sensação de amargura e ressentimento que carregamos conosco quando nos lembramos de como alguém nos magoou.

Quando tentei aconselhar uma divorciada que ainda fervia de raiva ao falar do marido que a deixara há anos por outra mulher, e que atrasava o pagamento da pensão das crianças, ela me perguntou, “Como pode pretender que eu lhe perdoe, depois de tudo o que ele fez a mim e às crianças?", eu lhe respondi: "Não estou pedindo que o perdoe por achar que o que ele fez não foi assim tão terrível; foi, sim, terrível. Estou sugerindo que você o perdoe porque ele não merece ter este poder de transformar você numa pessoa amarga e ressentida. Quando ele se foi, perdeu o direito de ocupar a sua vida e a sua mente da maneira como você está deixando que ele faça. Que você tenha raiva dele não incomoda a ele, mas fere a você. Está transformando-a em alguém que você não quer realmente ser. Afrouxe essa raiva, não por causa dele – provavelmente ele não o merece – mas por sua causa, de forma que você possa deixar emergir o seu verdadeiro eu”. E quando a energia negativa nos distancia de alguém com quem queremos estar juntos – um marido ou uma mulher, um irmão ou uma irmã, um amigo chegado que nos desapontou – é muito mais importante que aprendamos a descarregá-la.

Pelos “significados que a ela damos”, Norris se refere aos sentimentos de não valer nada, que nos vêm quando alguém que amamos nos maltratou ou nos deixou tristes. Essas ofensas nos tocam tão profundamente não apenas porque estão erradas intrínseca ou extrinsecamente, mas porque elas nos atingem onde somos mais vulneráveis. Tocam nosso medo de que, afinal de contas, não sejamos assim tão merecedores de amor. Quanto mais nutrirmos uma mágoa, nos dizendo: “Aquela pessoa não se importa com meus sentimentos”, mais repetimos a mensagem em nossa mente: “Meus sentimentos não devem ter importância”. Quando perdoamos, quando chegamos a encarar o que alguém nos fez não como resultado de maldade ou de pouco caso com nossos sentimentos, mas como o resultado da fraqueza, da impaciência e da imperfeição humanas, não apenas libertamos o outro do papel de vilão; nos libertamos do papel de vítima.

A colunista Linda Weltner, do Boston Globe, conta uma história ilustrativa. Ela recorda ter se sentado num parque para olhar as crianças brincando. Duas crianças começaram a discutir e uma disse à outra; “Eu te odeio, nunca mais vou brincar com você!” Por alguns minutos elas brincaram separadamente e logo estavam de volta, partilhando os brinquedos uma com a outra. A Sra. Weltner comentou com a outra mãe, “Como as crianças podem fazer isso? Como conseguem estar no auge da fúria uma com a outra num minuto e no minuto seguinte serem as melhores amigas?” A outra mãe responde, “É fácil: Elas preferem ser felizes a ter razão”.



Trecho do capítulo cinco do livro "O Quanto é Preciso ser Bom?" - Rabino Harold S. Kushner - págs 91, 92 e 93 - Editora Exodus

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Viva hoje e seja feliz!


“Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, a todos os exilados, que deportei de Jerusalém para a Babilônia: ‘Construam casas e habitem nelas; plantem jardins e comam de seus frutos. Casem-se e tenham filhos e filhas; escolham mulheres para casar-se com seus filhos e dêem as suas filhas em casamento, para que também tenham filhos e filhas. Multipliquem-se e não diminuam. Busquem a prosperidade da cidade para a qual eu os deportei e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela'.”Jeremias 29.4-7

Há tempos que o Senhor tem falado comigo através destes quatro versículos do livro de Jeremias, mas até então não tinha tido vontade de escrever (ando muito preguiçoso...).

Na verdade, está para se fazer três anos que estes versos se tornaram Palavra revelada em minha vida pois, até então, o tratava como a narrativa histórica à respeito do exílio o qual o povo de Israel fora levado até a Babilônia, por longos 70 anos, até que a Santa Ira (St. Anger, como diria o Metallica em disco homônimo) de Deus passasse (e não é bem assim, convenhamos...). Foi quando eu fui transferido de São Paulo, minha amada e querida megalópole, para esta cidade dita maravilhosa: O Rio de Janeiro.

Aqui, por muitas vezes, me sinto literalmente na Babilônia, no pior sentido. Ao entrar na cidade, você sente no ar o clima e os aromas de uma sexualidade estranha, meio perniciosa, tentando te envolver, te seduzir, te abraçar e levar para seu leito. Algumas vezes até no sentido literal. Outras, no sentido moral, espiritual. Mas este não é o enfoque que quero dar ao texto.

Minha intenção aqui é a de falar a respeito de um assunto que cabe a todos: As circunstâncias que nos cercam, as quais não decidimos consciente e livremente vivê-las.

São aquelas encruzilhadas, verdadeiras sinucas de bico que vez ou outra cruzam nossos caminhos, momentos nunca antes imaginados e que – como um pesadelo aparentemente interminável – aparecem em nossa frente, obrigando-nos a tomar decisões imediatas, visando solucionar aquele problema.

Isso me faz lembrar o relato que encontramos, entre outros textos bíblicos, no Evangelho de Marcos:

“Já era tarde e, por isso, os seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: "Este é um lugar deserto, e já é tarde. Manda embora o povo para que possa ir aos campos e povoados vizinhos comprar algo para comer". Ele, porém, respondeu: "Dêem-lhes vocês algo para comer". Eles lhe disseram: "Isto exigiria duzentos denários! Devemos gastar tanto dinheiro em pão e dar-lhes de comer?" Perguntou ele: "Quantos pães vocês têm? Verifiquem". Quando ficaram sabendo, disseram: "Cinco pães e dois peixes". Então Jesus ordenou que fizessem todo o povo assentar-se em grupos na grama verde. Assim, eles se assentaram em grupos de cem e de cinqüenta. Tomando os cinco pães e os dois peixes e, olhando para o céu, deu graças e partiu os pães. Em seguida, entregou-os aos seus discípulos para que os servissem ao povo. E também dividiu os dois peixes entre todos eles. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os discípulos recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe. Os que comeram foram cinco mil homens.”Marcos 6.35-44

Associem agora as duas situações (ore se for necessário), separadas por muitos séculos, ao cerne do que intento falar: No dia de hoje, 17 de Agosto de 2011, 18:58hs, você está exatamente onde um dia você havia sonhado estar, fazendo exatamente o que você desejara fazer desde a mais tenra idade?

Respondo sem medo de errar: N-Ã-O!!!!!!!!!!!!!

O que você tem feito são pequenos remendos, procurando usar aquilo que você dispõe de imediato, “tirando água de pedra” (Moisés que o diga!!!), lutando desesperadamente para manter o mínimo de lucidez, amor, próprio, decência e felicidade. Esta última, teimosamente, aparentemente insiste em escorrer através dos dedos.

O que não atentamos, porém, é que o dia de hoje é o dia que o Senhor fez, não numa reducionista situação de subserviência, muito menos num estado de espírito muito bem descrito pelo Dr. Zeca Pagodinho (o que me faz lembrar da frase que diz: “até um relógio parado, duas vezes por dia, está certo”): “Deixa a vida me levar, vida leva eu, sou feliz e agradeço por tudo o que Deus me deu!”

O dia de hoje é o dia o qual estamos inseridos por nossas próprias decisões (ou falta DE). Neste dia, vemos que estamos possivelmente exilados, chorando com imensa saudade de nossa pátria (ahhhhh Sampa amada, só te valoriza quem mais não está ai!!!), vivendo uma vida revoltada, contando o tempo como aqueles que sabiam das profecias de Jeremias possivelmente o fizeram (“faltam 69 anos, 364 dias, oito horas e 12 minutos para eu meter o pé desta Babilônia!!!!") mas sem, contudo, parar para pensar nos dois pontos que utilizei para alicerçar este raciocínio:

1) EXÍLIO: Sim, porém tendo a ordem explícita de Deus para que aproveitássemos o máximo este período, casando, construindo casas, dando nossos filhos e filhas em casamento, sem murmurar quanto à situação em que vivemos. Não que Papai não se importe, mas Ele quer que aprendamos a valorizar cada momento de nossas vidas, mesmo exilados, sem fazer continhas de quanto tempo possivelmente ainda falta para que voltemos à nossa amada (porém utópica) situação inicial, que aparentava ser muito melhor que a atual. O problema foi que não soubemos dar o devido valor no tempo certo. Talvez hoje, caso você volte a ela, você não mais a reconheça. Como diz o ditado, atribuído a um filósofo qualquer: “Um homem nunca passa duas vezes pelo mesmo rio: Primeiro, porque suas águas serão outras; segundo, porquê ele próprio terá mudado". Isso automaticamente me remete ao filme “Sociedade dos Poetas Mortos” e sua célebre frase: CARPE DIEM!!!!!

2) CINCO PÃES E DOIS PEIXINHOS: No contexto apresentado no Evangelho de Marcos, cinco pães e dois peixinhos são tudo o que você dispõe no momento. Estes dois elementos representam suas necessidades imediatas de carboidratos e proteínas para te manter vivo por mais um dia. Se eles são escassos para todas as demandas que se interpõem seu caminho, saiba que serão suficientes para viver mais um dia, O DIA QUE O SENHOR FEZ. Entretanto, talvez você precise LITERALMENTE de um milagre, pois, com estes dois que você tem na mão, você terá que alimentar as multidões que te cercam! São as multidões de problemas financeiros, problemas relacionais, problemas das mais variadas formas de se manifestar em seu caminho. O quê fazer então? Simplesmente CREIA que TUDO ESTÁ NO CONTROLE DE DEUS. Esclarecendo mais uma vez: Não estamos nem somos sujeitos a um Deus que tem como prazer sádico FERRAR seus filhos. Falo, vivo e respiro o DEUS VERDADEIRO, tão caricaturizado através das religiões, mesmos as ditas "cristãs". Ele apenas É E ESTÁ PRESENTE. É o Emanuel, Deus conosco...

Com esta certeza, viva intensamente cada dia, usufrua de tudo o que você tem, mesmo que aparentemente seja pouco. O importante é ter a ciência de quê você está exatamente onde deveria estar, vivendo o que deveria viver. Que fique bem claro que isso não significa subserviência, possibilismo geográfico como aprendemos na escola nas aulas de geografia. Significa que você terá que rebolar para tirar a tal água de pedra, só isso...

Tendo esta firme convicção, saiba que você aprenderá a ser feliz com o dia de hoje e com o que você dispõe nas mãos. Com esta postura, saiba que se moverão céus e terra para que nunca te falte nada, principalmente a FELICIDADE!

Post Scriptum
: Escrevi isso precisando ouvir tudo isso. Papai falou comigo através de cada linha que Ele me inspirou escrever (me abana pois até perdi o fôlego!!!!).

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Para Deus tudo é possível?


"Porque para Deus nada é impossível". – Lucas 1:37

Você acredita que tudo é possível para Deus? Eu não creio desta forma. Posso talvez ser mal interpretado, mas em pelo menos uma situação Deus é impotente para agir, e dela falo abaixo.

Isso se dá pelo fato de Deus ser Amor. Seu amor o fragiliza, pois o amor só existe em liberdade. Deus pode nos amar e de fato nos ama, mas Ele pode nos obrigar a amá-lo?

Você conhece pessoas que ouvem a Verdade revelada nas Escrituras, é tocada profundamente pelo Espírito Santo, vão às lágrimas e se derretem toda, mas esta reação é apenas fruto de uma emoção passageira. Como aquela “semente que caiu sobre pedra e, nascida, secou-se, pois que não tinha umidade” (Lucas 8:6), vejo pessoas que caem na descrição que Jesus deu na parábola do semeador. Estas pessoas são aquelas que, “ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam” (Lucas 8:11).

Ouvem a Palavra, se alegram com ela, simpatizam com Jesus, acham-no “o cara”, um grande mestre, o espírito mais evoluído que já viveu entre os homens, um candidato ao prêmio Nobel da Paz... Acham-no tudo, menos que Ele é Senhor e Salvador.

O que Deus pode fazer com uma pessoa assim? O que nós podemos fazer com pessoas assim?

Temos por acaso como decidir por elas? Podemos obrigar alguém a fazer o bem, andar pelo Caminho correto, optar pela Vida? Como está escrito em Deuteronômio 30:15-20,

“Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o mal; Porquanto te ordeno hoje que ames ao Senhor teu Deus, que andes nos seus caminhos, e que guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos, para que vivas, e te multipliques, e o Senhor teu Deus te abençoe na terra a qual entras a possuir. Porém se o teu coração se desviar, e não quiseres dar ouvidos, e fores seduzido para te inclinares a outros deuses, e os servires, Então eu vos declaro hoje que, certamente, perecereis; não prolongareis os dias na terra a que vais, passando o Jordão, para que, entrando nela, a possuas; Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, Amando ao Senhor teu Deus, dando ouvidos à sua voz, e achegando-te a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; para que fiques na terra que o Senhor jurou a teus pais, a Abraão, a Isaque, e a Jacó, que lhes havia de dar”.

Deus alerta, avisa, sinaliza, até mesmo ordena, faz quase tudo para que optem pela vida. Só que isso não é o suficiente, e Deus sabe disso. Como toda ordem, ela pode ser desobedecida. Ele não pode obrigar quem quer virar as costas a Ele que o ame. Se o fizesse, descaracterizaria Deus e Ele não seria mais quem Ele É. Isso a meu ver faz o coração de Deus sofrer, mas só desta forma Ele agiria em coerência com quem Ele É.

Isso é triste, mas o Amor é sofredor. Quem ama sofre. Como diria Raul Seixas em Medo da Chuva, “...hoje eu sei que ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez, uma vez”. Base bíblica há, como está escrito em 1Co:13:4-7: O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.

Em suma: Deus “pode tudo mas não pode” devido ao Amor. Senão Ele não seria AMOR.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Tirem as garras da Amy...


"...Ao verem isso, os discípulos Tiago e João perguntaram: "Senhor, queres que façamos cair fogo do céu para destruí-los?" Mas Jesus, voltando-se, os repreendeu, dizendo: "Vocês não sabem de que espécie de espírito vocês são, pois o Filho do homem não veio para destruir a vida dos homens, mas para salvá-los"Lucas 9.54-55

Me segurei até hoje mas resolvi escrever. Quase todo mundo evangélico pode falar mal da Amy Winehouse e eu vou me omitir?

Os novos porteiros do céu roubaram a chave de São Pedrão e passaram a agir como juízes daqueles que pecaram os “pecadões” imperdoáveis, como o da já saudosa Amy com seu estilo de vida “sex, drugs, drugs, more drugs & rock’n’roll” (no caso dela era soul) e afirmam categoricamente que a pobrezinha está assando no inferno junto com outros da safra dos 27.

Comentam a morte por overdose da linda menina criada por Deus (como a Dri definiu maravilhosamente em seu blog) como um exemplo do que pode acontecer com aqueles que não andam nos trilhos.

Para mim, a questão em pauta não é sobre “foi pro céu ou foi pro inferno?”, mas sim a respeito do prazer que sentem em ver uma pessoa da expressão da Amy morrer para poder justificar suas teorias a respeito de um deus (com “dê” minúsculo) que ama e protege os bonzinhos e ceifa a vida dos malvados.

Que prazer diabólico é esse? Parece que vivem à espera do próximo líder à “cair em pecado”, da próxima catástrofe natural num país considerado pagão para terem orgasmos espirituais!

Eu não faço parte desta banda podre que se considera cristã. Isso não é reflexo do Evangelho da Graça que eu conheci e que vivo. Isso é uma tremenda relação de causa x efeito pior do que as que os espíritas pregam, em suas mais variadas formas.

Não existem Graça nem perdão de pecados, somente a fúria de um deus transtornado e impotente, um deus que nunca seria capaz de perdoar o ladrão na cruz por medo de perder sua “otoridade” e o controle da situação.

Este povinho me faz lembrar a patifaria de Cam, filho (da p#!a) de Noé:

“Cam, pai de Canaã, viu a nudez do pai e foi contar aos dois irmãos que estavam do lado de fora. Mas Sem e Jafé pegaram a capa, levantaram-na sobre os ombros e, andando de costas para não verem a nudez do pai, cobriram-no. Quando Noé acordou do efeito do vinho e descobriu o que seu filho caçula lhe havia feito, disse: "Maldito seja Canaã! Escravo de escravos será para os seus irmãos". – Genesis 9.22-25

Conseguem traçar o paralelo entre o prazer dos religiosos com a morte de gente como Amy Winehouse, Janis Joplin, Jimi Hendrix e outros da “safra dos 27” e a postura covarde de Cam em relação à bebedeira e a nudez de Noé? São poucos os que teriam a decência de Sem e Jafé de cobrirem a nudez do pai, ocultando o estado deplorável que dizem que ele ficou após a suposta relação sexual que Cam teve com o pai bêbado.

Para mim é a mesma coisa. Eles querem ver a bagaça, precisam de carniça para se alimentar, lenha para jogar na fogueira. O problema é que a medida usada com os outros também será usada em seu próprio julgamento.

Eu temo, tremo e só lamento, como dizem por estas bandas...