"Também lhes digo que se dois de vocês concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus. Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles". – Mateus 18.19-20
Mudam o picadeiro e os palhacinhos mas, infelizmente, o espetáculo é basicamente o mesmo...
Isso me deixa muito triste. Por mais que tente não falar deste assunto, me assusta a imensa dificuldade que muitos queridos irmãos em Cristo enfrentam ao se deparar com a liberdade oferecida pelo Senhor àqueles que O conhecem e O seguem. Por esta razão, insisto no mesmo.
Em meus 18 anos de Evangelho (pouco para alguns, muito para outros, apenas o início de uma caminhada Eterna para mim), demorei MUITO para aceitar o fato de que a verdadeira comunhão com meus irmãos não se dava efetivamente no templo, modelo não ensinado por Jesus, mas sim, copiado do sistema judaico.
Por qual razão é difícil aceitar que o simples compartilhar do pão e do vinho junto aos seus amados pode gerar mais cura, salvação e libertação do que estar perante o sacerdote, dentro de um templo onde ninguém se conhece realmente (raras exceções, claro...) e fingindo um amor e intimidade que – na prática – não existe?
Na verdade, não sou contra o templo nem ao sistema, desde que se consiga – dentro deste – estabelecer verdadeira comunhão entre os irmãos. O problema é que, por um lado, o sistema religioso aparenta incentivar a comunhão mas, na prática, incentiva que os irmãos foquem única e exclusivamente nos interesses da denominação e nos seus próprios, bem mais do que nos interesses do Reino de Deus aqui na Terra.
“Jurar é pecado” mas, apenas para me utilizar da força desta expressão, digo que JURO que tentei...
Tentei ser membro de várias denominações, tentei me enquadrar nas atividades das mesmas, tentei apenas acreditar que pelo simples fato de estar dentro da igreja e ter carteirinha de membro me faria melhor, tentei por duas vezes estudar Teologia, tentei ter boa relação com o pastor e freqüentar assiduamente os cultos, estudos, retiros, campanhas, vigílias & afins.
O problema é que isso não trouxe VIDA nem muito menos RELACIONAMENTO PESSOAL COM CRISTO!
Como escrevi anteriormente, sendo que isso foi o que me motivou a falar sobre este assunto novamente, tendo sido motivado pelo comentário de um querido “anônimo” (irmão anônimo, como isso funciona??????) no texto escrito em Maio deste ano, comunhão verdadeira, COMUNHÃO dentro da igreja (denominação, instituição humana, CNPJ, etc) simplesmente não existe!
Repito: Lógico que dentro deste estabelecimento podemos encontrar dois ou mais verdadeiramente interessados na implantação do Reino de Deus aqui na Terra. O grande problema é que os freqüentadores deste esquemão religioso estão interessados em – perdoe-me pela redundância – seus próprios interesses, na resolução de seus dilemas, conflitos e problemas pessoais.
Por outro lado, qual pastor realmente quer que suas ovelhas cresçam e se submetam ao verdadeiro PASTOR, aquele do Salmo 23? Faço a pergunta, aparentemente dizendo que não existem estes, mas sabendo que existem muitos! O problema é que estes não são bem vistos nem muito menos quistos por suas comunidades!!!
Para estes, como explicar que um “homem de Deus” incentive “suas ovelhas” a aprenderem a andar na Terra como Jesus incentivou ao dizer:
“Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas.” – Mateus 10.16
Segundo este raciocínio estreito (não o de Cristo mas dos líderes) perderiam o controle sobre o rebanho, perderiam suas posições alcançadas dentro das igrejas e – conseqüentemente – seus cargos...
Poderia me estender mais nesta breve reflexão. O problema é que este assunto está longe de terminar e tenho que fazer alguma coisa para eu e minha mulher jantar.
Termino com este texto (que deveria ser mais claro que a neve!!!!!!!!!!)
“Dizia, pois, Jesus aos judeus que nele creram: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém; como dizes tu: Sereis livres? Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. Ora, o escravo não fica para sempre na casa; o filho fica para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres". – João 8.31-36
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres
1 comentários:
Anônimo, eu não sei quem é você, mas o Senhor te conhece muito bem. Sendo assim, pense duas vezes antes de utilizar este espaço LIVRE (poderia bloquear comentários de anônimos mas não o faço por convicção pessoal e direção espiritual) antes de ofender quem quer que seja. Estou aberto para discutimos idéias sem agredir NINGUÉM ok? - Na dúvida, leia mil vezes Romanos 14, até ficar encharcado com a Verdade sobre este assunto...
Então...
ResponderExcluirO que eu percebo claramente é que muitos desses que lotam o 'Templo do Senhor', em adoração alienada e coletiva, não sacaram ainda qual é o verdadeiro 'Templo do SENHOR'. Daí não poderem trazer para a existência PRÁTICA (dentro e fora dos átrios) esse relacionamento pessoal com ELE que você menciona.
E quanto ao anônimo lá, só você mesmo pra aturar, (creio que por questões anatômicas he he) pois euzinha mesmo não tenho saquinho afffffffffffff
Desculpe pelo azedume, ando assim ultimamente.
Mas o carinho é o mesmo,
R.