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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mudar na marra, dar uma garibada ou esperar o tempo certo?


“Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar. Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim. Mas ele me disse: "Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte”. 2 Coríntios 12:7-10

Muitas vezes vemos e ouvimos testemunhos de pessoas que dormiram super-pecadoras e acordaram super-santas. Estes testemunhos me arrepiam todo. Não pelo poder transformador de Deus que eu conheço bem, mas pela vinculação pseudo espiritual feita entre o encontro com Cristo e a mudança radical de usos e costumes.

Sabe aqueles super-crentes que não comem, não bebem, não cheiram nem fedem? Aqueles que tem o poder de desmotivar os mais fracos com seu testemunho de "chatidade", daqueles que não se misturam com os que até tentaram mas não conseguiram se ajustar na moldura quadradinha e limitada do gospel way of life? Pois é. Não suporto este povo.

Mudam seu modo de vestir, de falar e de agir. Passam a viver como seres de outro planeta, dentro de uma bolha de vidro lacrada para não se contaminarem com as impurezas deste mundo tenebroso. Até certo ponto não há nada de mal nisso. Devemos ter uma vida exemplar. Mas o exemplo de vida que devemos dar vai muito além das aparências. A mudança tem que ser de dentro para fora.

A mudança tem que ser de caráter, não de fachada. A casa inteira tem que cair e ser reerguida sobre novos alicerces. Não adianta passar uma mão de cal por fora para dizer que o imóvel é novo. Tem que mudar lá no coração. Aprender amar, aprender a perdoar, aprender a aceitar as diferenças, aprender a aproveitar as oportunidades de ser um reflexo vivo do Senhor, atraindo as pessoas não pela fachada, mas pelo magnetismo irresistível de uma nova criação.

E isso não se faz por vontade própria. Isso é obra do Espírito Santo, que vai nos moldando dia após dia, trabalhando nosso caráter, limpando e podando aquilo que for necessário, mas limitando sua ação às nossas características pessoais.

O que quero dizer com isso é que no começo de nossa caminhada com Cristo podemos até querer seguir o catecismo da igreja “A” ou “B”, numa tentativa de ser O crente que todos esperam que sejamos. A treta é que, caso estejamos realmente andando com Ele em espírito e em verdade, algumas destas tentativas de mudança na marra simplesmente não acontecerão, pois deixaremos de ser quem Ele quer que sejamos.

Deus conhece e respeita nossas limitações. Sabe que se um dia eu conseguir deixar de fazer certas coisas que outros irmãos talvez não façam, eu deixarei de ser o homem que Deus escolheu para uma parte específica de sua obra aqui na Terra. Quando eu digo “eu” quero dizer qualquer irmão ou irmã em Cristo.

Certamente você faz coisas que não gostaria de fazer, que sabe que aparentemente são erradas. Principalmente naquela área que se costuma chamar de “pecados morais”. Nesta área pessoalmente creio que a mudança tem que ser radical, mas no tempo de Deus, caminhando com Ele e sendo contaminado por sua Santidade. Já na “área exterior”, digamos assim, a fachada pode mudar ou não, dependendo dos planos de Deus em sua vida.

Papo estranho né? Tá difícil para eu conseguir escrever o que realmente quero dizer. Creio ser mais fácil dar alguns exemplos para conseguir explicar... (como disse, ainda estou em primeira marcha!)

Pode ser que Deus não faça você parar de beber, pois Ele conhece seu coração e sabe que aquilo não te tira dos trilhos. Você pode até pedir para Ele te ajudar a parar, pois você quer ser igualzinho a todos os outros irmãos que se gabam de não ter este “vício”, mas Deus simplesmente te ignora na cara dura e te deixa sem resposta. Vai chegar um momento, porém, que você vai notar que aquilo não é o ponto primordial de sua relação com Deus.

Na verdade, você até ganha vidas para Jesus tomando uns golinhos com seus amigos. Eles olham para você e podem até dizer (condicionado pelos estereótipos): “Nossa, fulano toma seus golinhos, mas fala de Jesus de uma maneira que nunca ninguém falou comigo até hoje!” Com isso, aquela pessoa que foi impactada pelo testemunho de Cristo em sua vida será alcançada pela graça através de você, e não pela vida do também super importante irmãozinho que nem trisca em uma trufa de Amarula e pede perdão até hoje pelo fato de ter tomado Biotônico Fontoura quando era criança.

Ambos são igualmente importantes na obra, mas um foi chamado para alcançar um perfil de pecador, outro para outro perfil de pecador. Faz sentido para você?

Outro exemplo meio bobo, mas não menos importante, é sobre música secular versus musica cristã. Existe música secular que é muito melhor que música gospel, feita através do dom de Deus na vida de diversos músicos, assim como existe música feita por músicos evangélicos que são ridículas. Tentei parar de ouvir música “do mundo”, mas em nada cresci espiritualmente com isso. Me senti engessado. Como já disse, já estive na presença de Deus ouvindo cada banda de rock que deixaria alguns (muitos) irmãozinhos de cabelo em pé.

Uma coisa que sempre fico pensando em relação a isso é: Que tipo de música Jesus ouvia? Havia este tipo de distinção na época? Que som deveria estar rolando nas bodas de Cana, quando acabou o vinho? Sei não, Jesus era meio punk (risos)...

Não consigo falar deste assunto sem me lembrar da passagem abaixo:

"Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que, como se ainda pertencessem a ele, vocês se submetem a regras: "Não manuseie!", "Não prove!", "Não toque!"? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos. Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne”. – Colossenses 2:20.23

Bom, creio desta forma. Tanto pela minha vida quanto por tudo o que vejo na vida de muitos irmãos, que tentam se enquadrar na moldura limitada da religião, mas não atentam no que é realmente importante para estabelecer o Reino de Deus aqui na Terra, que definitivamente não se ajusta aos valores do reino humano, falível e caído, nem da religião.

As coisas acontecem no tempo de Deus

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Pr. João desceu do monte....

“Mas o povo, vendo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e lhe disse: Levanta-te, faze-nos um deus que vá adiante de nós; porque, quanto a esse Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu. E Arão lhes disse: Tirai os pendentes de ouro que estão nas orelhas de vossas mulheres, de vossos filhos e de vossas filhas, e trazei-mos. Então todo o povo, tirando os pendentes de ouro que estavam nas suas orelhas, os trouxe a Arão; ele os recebeu de suas mãos, e com um buril deu forma ao ouro, e dele fez um bezerro de fundição. Então eles exclamaram: Eis aqui, ó Israel, o teu deus, que te tirou da terra do Egito. E Arão, vendo isto, edificou um altar diante do bezerro e, fazendo uma proclamação, disse: Amanhã haverá festa ao Senhor. No dia seguinte levantaram-se cedo, ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo sentou-se a comer e a beber; depois levantou-se para folgar”. – Êxodo 32-1.6

Fiquei uns dias fora do ar por estar de férias. Deixei de visitar o mundo virtual, o que me fez muito bem, pois estava muito viciado, quase como aqueles adolescentes deslumbrados com os “milhões de amigos” feitos no Orkut. Foi muito bom redescobrir que não tenho nada que me prenda ou me limite. Apenas senti falta dos bons amigos (boas amigas, principalmente E SEM duplo sentido...) que fiz, principalmente na blogosfera.

Agora que voltei, vejo que estou mais leve, porém bem mais crítico. Não sei explicar bem a razão, mas talvez seja pelo fato de ter ficado tanto tempo sem fazer nada do que estava condicionado a fazer mecanicamente. Estava na roda viva do “tenho que postar, tenho que postar, tenho que postar...”. Estava me sentindo mal com isso, parecia uma obrigação!

Vejo também que "enquanto estive fora" o povo andou tomando direções estranhas. Alguns andaram erguendo altares, construindo deuses pagãos, dando seu espaço de adoração para outras entidades. Ainda estou tentando entender. Qualquer dia escrevo sobre isso (e NÃO adianta perguntar o que quero dizer, pois ainda estou tentando entender, como já disse...).

Preciso administrar melhor este meu tempo. Ainda mais por que estou voltando também de férias no trabalho, com trocentos emails com assuntos dos mais diversos a resolver. Vou caminhando, devagar e sempre. Preciso focar minhas energias naquilo que exige maior atenção no momento. Muitas coisas boas aconteceram nos meus dias de liberdade, mas agora volto a pisar em solo firme e noto que mudei, bem como as pessoas ao meu redor também mudaram.

Como diz aquela famosa frase de não sei bem quem (risos):

“Um homem nunca passa duas vezes pelo mesmo rio. Primeiro por que as águas serão outras; segundo, por que ele próprio terá mudado”.

Isso define bem minha sensação.

De longe, pude notar que os problemas não eram tão grandes assim, bem como aquilo que me trazia alegria não era tão vital. Isso assusta alguns, pois tudo se relativiza e gera insegurança para quem não entende o que está acontecendo. Aqueles que tinham algum tipo de poder sobre mim sentem que estou escorrendo por seus dedos e agora não me controlam mais. Aquilo que carregava em minhas mãos também está livre. Nenhum peso, nenhuma culpa.

Sinto que estou mais crítico, menos tolerante e mais focado naquilo que é de maior importância em minha vida. Nada de egoísmo, apenas mais seletivo. Agüentei firme porrada atrás de porrada antes de minhas férias. Agora noto que estou mais resistente aos “impactos” e quedas.

Desci do monte com o rosto resplandecente. Não com maior ou menor virtude, mas com uma estranha sensação de que as coisas estão diferentes, tanto em mim, quanto nos outros. Mas será que mudou mesmo? Talvez a proximidade com as situações estressantes fizesse com que eu não conseguisse separar o joio do trigo. Era um bololô só, todos dentro de um liquidificador, lutando desesperadamente para não ser atingido pelas lâminas que trituram tudo e todos, transformando o bom e o mau numa massa só.

Enquanto estava no monte, perdi a necessidade de tentar administrar tudo. Aqui em baixo, tudo agora parece menor. Acho que isso é bom.

E todos se regozijaram.... (?)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Autoridade


"Quando Jesus acabou de dizer essas coisas, as multidões estavam maravilhadas com o seu ensino, porque ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os mestres da lei". - Mateus 7.28.19

Lido com pessoas dos mais variados níveis de autoridade. De clientes à diretores de empresas, de irmãos em Cristo à líderes cristãos, de amigos a "autoridades familiares", como irmãos mais velhos, tios, meu pai... Difícil é aceitar o simplismo que certas pessoas julgam o conceito de autoridade.

Muitos crêem que autoridade é grito, imposição de suas idéias e ideais, alguns até com uso da força e de seu pesudo poder, em detrimento ao bom senso e histórico de vida, que naturalmente serve como aval para exercer autoridade.

Como Jesus, os líderes deveriam ser autoridades simplesmente pelo fato de serem exemplos vivos a serem seguidos, e não como aqueles que ficam nos cruzamentos das estradas da vida, apitando freneticamente as direções que eles crêem que devem ser seguidas, mesmo sem a devida vivência e experiência do assunto tratado.

Um exemplo prático disso é (digo sem preconceito) o dos líderes católicos que gostam de palpitar na vida conjugal de seu rebanho. Como alguém pode ousar dar pitacos na intimidade de um casal se - teoricamente - estes não desfrutam desta prática? Baseado no que leram e ouviram apenas?

No âmbito profissional ídem. Muitos praticam verdadeiro terrorismo psicológico, ameaçando pessoas com as famosas frases "ninguém é insubstituível", ou "vocês não me respeitam como chefe", insinuando que, caso não haja mudança na postura de seus subordinados (mesmo que os mesmos estejam certos), o final do pobre coitado será a fila do seguro desemprego.

Não aceito isso. Autoridade é exemplo vivo, não alardeado aos quatro cantos do vento como ondas espumando ameaças e chantagens emocionais. Tampouco não ouso agir desta forma. Foge de meu caráter. Foge do mínimo que consigo ser.

O que falo e procuro ensinar está pautado na experiência de vida que tenho, no bom senso e na justiça, esta baseada principalmente nos valores cristãos, pois caminho com Ele, mesmo sendo imperfeito.

Erro muitas vezes mas, em nenhuma das vezes que deixo a desejar, ajo com má fé. Se errei, foi tentando acertar. Nunca de maneira parcial, visando os benefícios de alguns "mais queridos" ou a mim mesmo, mas sempre na prática da retidão.

Por esta razão, costumo dizer: "se for para alguém mandar, que seja eu". Já liderei equipes, gerenciei muita gente, sempre pautado nestes valores, a ponto de ser respeitado por funcionários que, mesmo diante da demissão por pura falta de opção, vieram a me dizer "puxa João, nunca tive um chefe como você".

Não estou jogando confete em minha cabeça. Na verdade, estou escrevendo isso pelo fato do assunto estar em minha mente desde que saí de férias (esta a razão de estar tão afastado dos teclados...).

Glorifico a Deus por tudo o que Ele me proporcionou nesta área. Procuro andar no Caminho. Caso erre com algúem, mais uma vez, não foi por má fé, mas sim pelo fato de ser humano e falível como todos os demais.

É isso...

Qualquer dia volto a falar mais sobre o assunto.

domingo, 5 de setembro de 2010

Glória a Deus que Lúcifer não foi destruído


"Filho do homem, erga um lamento a respeito do rei de Tiro e diga-lhe: Assim diz o Soberano, o Senhor: "Você era o modelo da perfeição, cheio de sabedoria e de perfeita beleza. Você estava no Éden, no jardim de Deus; todas as pedras preciosas o enfeitavam: sárdio, topázio e diamante, berilo, ônix e jaspe, safira, carbúnculo e esmeralda. Seus engastes e guarnições eram feitos de ouro; tudo foi preparado no dia em que você foi criado. Você foi ungido como um querubim guardião, pois para isso eu o designei. Você estava no monte santo de Deus e caminhava entre as pedras fulgurantes. Você era inculpável em seus caminhos desde o dia em que foi criado até que se achou maldade em você. Por meio do seu amplo comércio, você encheu-se de violência e pecou.”
- Ezequiel 28:12-16a

Lúcifer, o querubim ungido, mais belo e poderoso de todos os seres celestiais criados por Deus, o modelo de perfeição, um dia deixou que suas virtudes o deslumbrasse. Seu coração se encheu de orgulho e, se esquecendo de sua natureza criada, ousou querer se colocar acima do Altíssimo:

“Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filho da alvorada! Como foi atirado à terra, você, que derrubava as nações! Você, que dizia no seu coração: "Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembléia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo."
- Isaías 14:12-14

Esta soberba fez com que Deus o expulsasse do Céu, conforme os textos abaixo:

'Por isso eu o lancei, humilhado, para longe do monte de Deus, e o expulsei, ó querubim guardião, do meio das pedras fulgurantes. Seu coração tornou-se orgulhoso por causa da sua beleza, e você corrompeu a sua sabedoria por causa do seu esplendor. Por isso eu o atirei à terra; fiz de você um espetáculo para os reis."Ezequiel 28:16b-17

“Mas às profundezas do Sheol você será levado, irá ao fundo do abismo! Os que olham para você admiram-se da sua situação, e a seu respeito ponderam: "É esse o homem que fazia tremer a terra, abalava os reinos.”Isaías 14:15-16

Jesus testemunhou o fato e o cita brevemente:

"Ele respondeu: Eu vi Satanás caindo do céu como relâmpago.” - Lucas 10:18

Lembrei destas passagens e deste assunto depois de uma conversa que tive hoje com meu amigo-pai de santo e homossexual. Estávamos conversando sobre os escândalos na igreja e entramos no assunto de Lúcifer. Como já falei anteriormente, este rapaz está se aproximando cada vez mais de mim (sem segundas intenções), pois sou o único cristão que ele conhece que não fica a todo momento tentando enfiar uma Bíblia em sua goela e levá-lo ao céu algemado (minha estratégia tem funcionado, em breve darei o testemunho de sua conversão, aguardem...).

Nessa nossa conversa ele perguntou por que Deus não havia destruído Lúcifer quando ele se rebelou contra Deus. Respondi dizendo que se Deus tivesse feito isso Ele não seria digno de ser amado. Como disse o pastor Ricardo Gondim uma certa vez, as últimas palavras de Lúcifer antes de ser destruído seriam algo como: “Viu como o Senhor é fraco? Tu não sabe conviver com quem não te ama, por isso está me destruindo!”

Estas palavras ecoariam na eternidade. Ninguém ousaria não amar ao Deus carrasco. Lúcifer estaria certo. Deus sabiamente apenas expulsou Lúcifer do Paraíso. Mesmo sabendo do estrago que o agora príncipe das trevas faria, Deus optou em mandá-lo aqui pra baixo.

Com isso, Deus pôde mostrar ao mundo e principalmente para o anjo caído que é possível sim amar a Deus, independente de força ou coerção. Isso até foi sugerido por Satanás, quando ironizou sobre a relação de Jó e Deus:

“Disse então o Senhor a Satanás: "Reparou em meu servo Jó? Não há ninguém na terra como ele, irrepreensível, íntegro, homem que teme a Deus e evita o mal". "Será que Jó não tem razões para temer a Deus?", respondeu Satanás. "Acaso não puseste uma cerca em volta dele, da família dele e de tudo o que ele possui? Tu mesmo tens abençoado tudo o que ele faz, de modo que os seus rebanhos estão espalhados por toda a terra. Mas estende a tua mão e fere tudo o que ele tem, e com certeza ele te amaldiçoará na tua face." O Senhor disse a Satanás: "Pois bem, tudo o que ele possui está nas suas mãos; apenas não toque nele". Então Satanás saiu da presença do Senhor."
Jó 1:8-12

Os resultados desta aposta todos sabem. Jó não amaldiçoou a Deus, mesmo tendo sofrido tudo o que sofreu. Sua resposta perante a tragédia foi:

“Ao ouvir isso, Jó levantou-se, rasgou o manto e rapou a cabeça. Então prostrou-se, rosto em terra, em adoração, e disse: "Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor ". Em tudo isso Jó não pecou e não culpou a Deus de coisa alguma."
Jó 1:20-22

Os anjos e os homens ficam boquiabertos ao verem que nós podemos amar a Deus sem que Ele nos chantageie com bênçãos ou que o sirvamos sem que haja coerção. Somos colocados neste mundo para servirmos de espetáculo:

“Viemos a ser um espetáculo para o mundo, tanto diante de anjos como de homens.” - 1Coríntios 4:9b

Louvo a Deus por isso. Amo-o cada vez mais. Mesmo perante a tragédia e a dor, tenho a honra de estar ao lado d’Ele, fazendo parte desta ‘aposta’ feita lá no início. Lúcifer nos odeia por isso. Amamos Deus por quem Ele é, e juntos vamos provar que Deus estava certo de (ainda) não ter destruído Lúcifer quando este se rebelou contra Deus.