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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O que é a blasfêmia contra o Espirito Santo?

“Portanto vos digo: Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém disser alguma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro” - Mateus 12:31-32

Durante todo seu ministério, Jesus foi duramente criticado, perseguido pelos religiosos, sua autoridade foi questionada, a ponto de dizerem que Ele expulsava demônios pelo maioral dos demônios, conforme Mateus 12:24: “Mas os fariseus, ouvindo isto, disseram: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios”.

Qual a reação de Jesus perante toda afronta que Ele sofreu? Durante a crucificação, vemos o Senhor intercedendo por todos aqueles que blasfemavam contra Ele. “Jesus, porém, dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem”. – Lucas 23:34-a.

Por qual razão Jesus foi condescendente com os homens em relação àqueles que blasfemassem contra Ele próprio, mas tão duro contra aqueles que blasfemassem contra o Espírito Santo, sendo que são partes integrantes da Trindade, juntamente com Deus Pai? Esta pergunta sempre habita nas discussões teológicas desde a instituição da Igreja.

Pessoalmente creio que o ‘segredo’ está em João 16:7-11:

“Todavia, digo-vos a verdade, convém-vos que eu vá; pois se eu não for, o Ajudador não virá a vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei. E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais, e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado”.

Viam Jesus como um homem, no máximo um profeta, mas não o reconheciam como o Cristo, o Messias, o Rei de Israel. Não o respeitavam, apesar de todo ensinamento dado, todos os milagres feitos. Em relação ao Espírito Santo, a história é outra. O convencimento é interno, pessoal. Aquela convicção de pecado que sentimos quando o Espírito fala é avassaladora. A Lei de Deus não mais está mais sendo ensinada. Ela está dentro de nossos corações, através do Espírito Santo, como foi profetizado em Jeremias 31:33: “Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”.

Não temos como negar quando ouvimos a Voz interior convencendo-nos do pecado. Podemos nos virar contra, fingir que não ouvimos, continuar obstinados em nossos delitos, mas sabemos que fomos alertados, convencidos. Sabemos que colheremos os frutos de nossos descaminhos. Pecamos conscientemente, calamos a boca do Espírito Santo com nossa rebelião e indiferença. Creio ser isso a grande blasfêmia contra Ele.

Este é meu ponto de vista e estou longe de querer encerrar o assunto. Nem teólogo eu sou! (graças a Deus...) Estou aberto à discussões...

2 comentários:

  1. Um vez o teólogo Louis Berkhof disse que se você está preocupado se blasfemou contra o Espírito, então certamente você não blasfemou. Achei interessante a explicação que vem depois: um blasfemador contra o Espírito nunca vai se preocupar com isso, é algo que nem passa na cabeça dele.

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  2. Olá Daniel!

    Concordo com você (e com ele). Se temo estar trilhando o caminho errado, tenho dentro de mim Aquele que nos convence do pecado e ouço sua voz.

    Obrigado pela visita!

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Anônimo, eu não sei quem é você, mas o Senhor te conhece muito bem. Sendo assim, pense duas vezes antes de utilizar este espaço LIVRE (poderia bloquear comentários de anônimos mas não o faço por convicção pessoal e direção espiritual) antes de ofender quem quer que seja. Estou aberto para discutimos idéias sem agredir NINGUÉM ok? - Na dúvida, leia mil vezes Romanos 14, até ficar encharcado com a Verdade sobre este assunto...