“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos e Ele endireitará as tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal; será isso saúde para o eu corpo e refrigério para os teus ossos.” – Provérbios 3.5-8
Tenho visto na prática que em praticamente todas as vezes que acreditei que minha capacidade de resolver problemas ou ao menos dar um jeitinho para alcançar algum objetivo sem consultar o Senhor me dei mal.
Quantas vezes recorri às velhas técnicas para resolução de buchas e, invariavelmente, ralei pra caramba, desperdicei energia inutilmente e consegui somente fazer remendos em situações que não deveria nem estar passando, devido aos longos anos de estrada?
Por qual razão costumo ser tão inconseqüente e insisto em trilhar velhos caminhos que já sei que não são confiáveis? O que me motiva a constantemente abusar da Graça e da misericórdia do Senhor?
Reconheço que, inúmeras vezes, ajo como criança, criança mimada, daquelas que acreditam que sempre que “o bicho pegar” terá o papai vindo correndo para ajudar. Várias vezes cruzei a bola na área sem ao menos olhar se havia algum atacante do meu time para enfiar a gorducha para o gol. Pior ainda: Quantas vezes recuei a bola para a defesa, sem olhar para trás e ver se o goleiro estava bem posicionado e sem atentar para o detalhe de haver algum jogador adversário no caminho e que poderia interceptar a jogada?
Agindo desta forma, várias vezes tive que sair correndo atrás de meu próprio passe, tentando arrumar a cagada. Algumas vezes levei o gol por pura falta de cautela, pois agi sem sevar em conta o treinamento que meu Técnico me deu. Confiei em meu próprio entendimento, como diz o texto acima. Acreditei que o mundo sempre conspiraria a meu favor, agindo como “filhinho do Papai”. O preço, invariavelmente, foi desgaste físico e emocional desnecessário.
Há anos atrás o Senhor me alertou que chegaria uma hora em que ele daria um basta, um “não mais” às minhas atitudes inconseqüentes. Assim como Sansão, achei que poderia brincar com as “Dalilas” de plantão. Não digo isso na área emocional, que fique bem claro: Agi assim em áreas que tenho experiência suficiente para saber que “uma hora a casa iria cair”. Isso só não aconteceu ainda por pura misericórdia do Senhor.
Conhecimento não falta. Experiência também. Falta, na verdade, assumir minha posição, exercer meu papel, parar de brincar com a Graça e a misericórdia do Senhor.
Em outras palavras: Este post é um pedido de perdão ao Senhor que, pacientemente, tem me suportado...
domingo, 24 de abril de 2011
Por quê brinco de roleta russa com o Senhor?
5 comentários:
Anônimo, eu não sei quem é você, mas o Senhor te conhece muito bem. Sendo assim, pense duas vezes antes de utilizar este espaço LIVRE (poderia bloquear comentários de anônimos mas não o faço por convicção pessoal e direção espiritual) antes de ofender quem quer que seja. Estou aberto para discutimos idéias sem agredir NINGUÉM ok? - Na dúvida, leia mil vezes Romanos 14, até ficar encharcado com a Verdade sobre este assunto...
Eu li seu texto do fim para o começo.
ResponderExcluirfaça o mesmo
não se cobre tanto,
você tem consciência e isto não é um castigo, é uma benção.
Receba o abraço de uma irmã que te entende pra caramba
"Em outras palavras: Este post é um pedido de perdão ao Senhor que, pacientemente, tem me suportado..."
ResponderExcluirEntro na fila também!
terceira!!!!
ResponderExcluirDri, fiz o que você falou e realmente parece que escrevi do fim para o começo, que barato!
ResponderExcluirEste tipo de "cobrança" que vez ou outra eu me faço é mais um balanço, algo que me mantém com os pés no chão e a mente na Graça tá ligada?
Não se trata de algo ligado à falsa modéstia ou religiosidade, é de coração mesmo: Basta eu me olhar no espelho para eu ver o quanto Deus me ama e tem paciência comigo!
Ah, se não fosse Ele!
Jotacê,
ResponderExcluirVou reforçar o que a sacerdotisa sabiamente lhe disse: não se cobre tanto! Você tem consciência e isto não é um castigo, é uma bênção! Quero dizer, em sua autocobrança, você parece achar que o Senhor esperava que você acertasse, nos momentos em que errou. Mas, na verdade, não é assim que são as coisas. O Senhor não esperava que acertássemos, nos momentos em que erramos. Ele espera que acertemos, nos momentos em que vamos acertar. Antes disto, Ele já tem consciência que erraríamos. E Ele sabe que essa sucessão de erros, devidamente dosada de consciência posterior dos erros, levará ao esperado acerto.
Portanto, digo a você, e à fila que se formou atrás de você, que não precisa nem 'pedir perdão' ao Senhor. Basta mostrar o coração apertado, compungido, arrependido dos erros, e AGRADECER a Ele por ter tido esta consciência e por estar, agora, mais próximo do acerto, do que estava antes. Creio que este seja o motivo (além do amor) da 'paciência' do Senhor conosco: a cada erro nosso, estamos mais próximos do acerto!
Forte abraço, meu querido amigo, e continue na Paz!