Eu estava parado em frente ao prédio. Cigarro aceso (de vez em quando eu faço isso, não me pergunte por que...), entre um trago e outro apareceu um menino com não mais que quatro anos que se dirigiu a mim dizendo:
“Amarra esta linha numa pedra pra mim!”
Respondi ao menino:
“Já amarro pra você, só um minuto”.
“Amarra agora!”
Não foi um pedido, foi uma ordem. Arrepiei-me todo. Já tinha passado por situações parecidas. Olhei ao lado e vi que seus pais estavam retirando o adesivo de venda de um Audi preto recém comprado.
Olhei nos olhos do menino, endureci e respondi:
“Não. Vou acabar de fumar primeiro e depois eu decido se amarro ou não”.
“Joga este cigarro fora agora e amarra a linha pra mim!”
Ignorei.
“Joga o cigarro fora e amarra a linha pra mim!”
Respondi:
“Não vou mais amarrar a linha para você”, e olhei novamente para os seus pais, a menos de três metros de nós, ouvindo aquela conversa mas aparentando achar aquela situação normal.
Ele disse:
“Joga este cigarro naquele carro para ele pegar fogo!”
Fiz que não ouvi...
“Joga agora!”
“Não!” respondi.
“Então joga o cigarro no carro do meu pai para ele pegar fogo!”
Olhei novamente para seus pais, olhei nos olhos do menino e disse:
“Eu não vou fazer nada do que você está pedindo”.
Seus olhos faiscavam. Ele se irritou. Eu me controlei, mas me mantive firme até ele sair.
Vocês podem perguntar mil coisas, não entender tantas outras, pensar o que quiser de mim, mas sei o que aconteceu ali.
Não era a primeira vez que tinha encontrado o Diabo assim.
A batalha dos Deuses – O jogo
Há 4 semanas
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Anônimo, eu não sei quem é você, mas o Senhor te conhece muito bem. Sendo assim, pense duas vezes antes de utilizar este espaço LIVRE (poderia bloquear comentários de anônimos mas não o faço por convicção pessoal e direção espiritual) antes de ofender quem quer que seja. Estou aberto para discutimos idéias sem agredir NINGUÉM ok? - Na dúvida, leia mil vezes Romanos 14, até ficar encharcado com a Verdade sobre este assunto...