“Disse, pois, Elias aos profetas de Baal: Escolhei para vós: um dos novilhos, e preparai-o primeiro, porque sois muitos, e invocai o nome do Senhor, vosso deus, mas não metais fogo ao sacrifício. E, tomando o novilho que se lhes dera, prepararam-no, e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até o meio-dia, dizendo: Ah Baal, responde-nos! Porém não houve voz; ninguém respondeu. E saltavam em volta do altar que tinham feito. Sucedeu que, ao meio-dia, Elias zombava deles, dizendo: Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem; talvez esteja dormindo, e necessite de que o acordem. E eles clamavam em altas vozes e, conforme o seu costume, se retalhavam com facas e com lancetas, até correr o sangue sobre eles. Também sucedeu que, passado o meio dia, profetizaram eles até a hora de se oferecer o sacrifício da tarde. Porém não houve voz; ninguém respondeu, nem atendeu.” – 1 Reis 18.25-29
Ontem ao final da tarde estava em casa com minha mulher que se recupera de uma pequena cirurgia tentando ver se encontrava alguma coisa que prestasse na TV, mas domingo a tarde é deprimente, não tem nada que valha a pena assistir. Fui na cozinha e depois ao banheiro, quando comecei a ouvir uma gritaria no andar de cima. Prestando mais atenção, pude ver que a zoada era na verdade algumas pessoas reunidas, ‘profetizando’ na casa de uma senhora.
Voltei para a sala e baixei a TV. Sei que é feio ficar ouvindo ‘conversa’ dos outros, mas como ultimamente me tornei muito crítico com este tipo de situação, não queria julgar a mesma sem me atentar aos detalhes (e mesmo que assim não fizesse não teria como: estavam gritando tanto que nem uma nem outra coisa conseguiria fazer...).
Destacava-se a voz de uma mulher. Conhecia aquela voz. Não era a da senhora que falei, era uma voz de uma mulher um pouco mais nova, que falava mais ou menos assim:
“Ah Senhor, visita a sua serva! Faça com que ela volte a tomar a ceia Senhor! Trás cura, faz isso ou aquilo outro, etc e tal...”
Aquilo me chocou.
Primeiro pela falta de ordem e decência. Não estavam numa igreja (onde já considero falta de noção...), mas no apartamento de uma senhora localizado em prédio onde não se pode nem roncar em paz a noite que no dia seguinte tá todo mundo comentando.
Segundo pelo conteúdo da “profecia”. Sinceramente não me lembro de tudo agora, apenas me detive na insistência em usar o nome de Deus em vão, pressionando a pobre senhora a voltar a tomar ceia.
Para que isso? Ninguém obriga ninguém a fazer nada! Deus não faz isso! Ela estava sendo pressionada ‘em nome di gizuz’ para fazer coisas que vêm de dentro para fora, não como imposição! Se ela opta em não tomar a ceia (papo de louco, fala sério...), ela pode estar tendo uma atitude sensata, pois como está escrito em 1 Coríntios 11.26-30, “ Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice estareis anunciando a morte do Senhor, até que ele venha. De modo que qualquer que comer do pão, ou beber do cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice. Porque quem come e bebe, come e bebe para sua própria condenação, se não discernir o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e enfermos, e muitos que dormem”.
Costumo dizer que não tem ninguém no céu de braço torcido. Ninguém tem a autoridade e/ou o poder de forçar uma pessoa a agir de acordo com os costumes, por mais certos que eles estejam.
Aquilo foi deprimente. Ridículo para falar a verdade.
Algum tempo depois desceram as duas visitantes. Realmente uma era muito conhecida nossa: Uma ex-zeladora do prédio onde moro e que fora demitida por passar mais tempo na casa da pastora do que cumprindo com suas obrigações no horário de trabalho (já tinha escrito dois textos a respeito: este e este outro...). Quando estava trabalhando, passava o dia gritando no prédio a plenos pulmões enquanto fazia a faxina. Era “Oh glória!” pra cá, “Oh papai!” para lá, escandalizando o nome do Senhor, por fazer com que os incrédulos tivessem cada vez mais motivos para virar as costas para a verdade do Evangelho.
Como está escrito em 1 Coríntios 14.37-40, “se alguém se considera profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor. Mas, se alguém ignora isto, ele é ignorado. Portanto, irmãos, procurai com zelo o profetizar, e não proibais o falar em línguas. MAS FAÇA-SE TUDO DECENTEMENTE E COM ORDEM”
A batalha dos Deuses – O jogo
Há 4 semanas
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Anônimo, eu não sei quem é você, mas o Senhor te conhece muito bem. Sendo assim, pense duas vezes antes de utilizar este espaço LIVRE (poderia bloquear comentários de anônimos mas não o faço por convicção pessoal e direção espiritual) antes de ofender quem quer que seja. Estou aberto para discutimos idéias sem agredir NINGUÉM ok? - Na dúvida, leia mil vezes Romanos 14, até ficar encharcado com a Verdade sobre este assunto...