“Mestre, qual é o grande mandamento na lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”. – Mateus 22.36-40
Amar uma pessoa que te possui, domina, escraviza, manipula... Como se fala sobre isso? Normalmente não se fala, somente se vive, se sente, se sofre, se anula, se martiriza e se morre sobre isso... Se morre disso sem ser salvador para ninguém. Se oferece num altar pagão qualquer como sacrifício a um deus corrompido e sanguinário, indiferente ao sofrimento de sua vítima.
Correr de um lado para outro, feito barata tonta, feito cachorrinho, lambendo os pés de seu dono e sendo chutado por isso, engolindo a dor e se alegrando com uma mísera migalha jogada em sua cara, coisa interpretada como um gesto de amor e que, na prática, não passa de uma artimanha pré-concebida para aumentar o poder de destruição emocional sobre o refém.
Refém de um seqüestrador de almas. Um buraco negro que suga a luz das pobres estrelas que circulam ao seu redor. Sombrio, rugindo ameaças entrecortadas de atos interpretados por seus reféns como de afeição para manipular seu fantoche (pois se não for assim, a vítima pode acordar do pesadelo).
Isso é amor? Prender uma pessoa por mero capricho ou medo de ficar sozinho com as amarras abomináveis do poder é amor? E aquele que crê que amar um ser assim realmente o ama? Eu penso que não; isso não é amor.
Tirar a alma de alguém e preencher o corpo de palha para que esta carcaça repouse numa estante qualquer, empoeirada, como um troféu de caça não é amor. É a relação entre um demônio e o possesso. É a relação entre aquele que paga para um feiticeiro trazer “o ser desejado” e o possesso, sabendo que aquele que ali está na verdade não está. Soa até como necrofilia, e não deixa de ser. Se relacionar com um cadáver. É isso mesmo.
Amar alguém envolve amor próprio. Amar alguém que te humilha publicamente, que pisa em você, acaba com você definitivamente não é amor.
Há como se libertar deste tipo de possessão? Sim, há. Entretanto é preciso coragem para romper com os grilhões. Enfrentar seu algoz, enfrentar os coniventes, que assistem o processo e acreditam que ‘é assim mesmo’. Romper com a religiosidade. Romper com velhos conceitos humanos e se aproximar daquele que é digno de ser amado incondicionalmente, e que não nos pede para vivermos ao seu lado como um zumbi.
Tudo começa no primeiro e maior de todos os mandamentos: Amar a Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento é a chave da libertação. Não existe maior prova de amor próprio do que amar a Deus. Amando a Deus verdadeiramente, você faz o maior ato de amor por você próprio.
Dessa forma, estamos prontos para avaliar qualquer situação que apareça pela frente e tomar as decisões corretas. Qualquer pessoa, demônio ou principado que se levante em nosso caminho perde seu poder de nos escravizar. Somos livres para amar. Amar ao próximo como a mim mesmo, que ama a Deus sobre todas as coisas. Lógica pura.
Quanto ao resto... chuta que é macumba, pois não se paga qualquer preço para ter alguém perto de nós, na boa...
Nota: O que escrevi são na verdade fragmentos de uma conversa com uma pessoa que está se anulando e sendo manipulada por outra. Não bati o último prego no caixão...
segunda-feira, 19 de julho de 2010
amar ao próximo COMO A TI MESMO.
4 comentários:
Anônimo, eu não sei quem é você, mas o Senhor te conhece muito bem. Sendo assim, pense duas vezes antes de utilizar este espaço LIVRE (poderia bloquear comentários de anônimos mas não o faço por convicção pessoal e direção espiritual) antes de ofender quem quer que seja. Estou aberto para discutimos idéias sem agredir NINGUÉM ok? - Na dúvida, leia mil vezes Romanos 14, até ficar encharcado com a Verdade sobre este assunto...
Eu quero fazer cópias deste texto e destruibuir em certos lugares, quem sabe jogar pela janela de um prédio.
ResponderExcluirCaro maninho isso é um aconselhamento pastoral de primeira.
Já vi casos e acompanhei outros, onde o marionetador não libera o títere por pura posse, não vai "dar o braço a torcer", manja?
A igreja não pode saber que casamentp já era, por exemplo. Morre no inferno mas continua na relação sádica e ainda diz que foi Deus quem mandou.
Meus pesames, fico sem mais para dizer.
não diz que sou puxa saco
Sou tua fã maninho.
Caramba,
ResponderExcluirEu também sei de alguém exatamente assim.
E que faz uma confusão enoooorme com esse lance de perdão ao mala do marido que cinicamente pede perdão e no dia seguinte sacaneia tanto que da dó da coitada de tão presa.
Chama pra ir pra igreja e fica cantando glória a Deus bem alto no meio do povo pra enganar os bestas(igreja pentecostal pra completar)
Putz, o cara é muuuuuito perverso com ela e com as filhas. Já escrevi vários textos no meu blog sobre isso.
Já escrevi várias cartas pra ela e a última ela mandou me devolver sem ler.
Ela entra na paranóia e fica com raiva de quem não entra tb. Mulher formada, inteligente, culta, ganha seu próprio dinheiro... e dá pra o "criaturo" como diz um irmão meu.
Xô parar que eu já to meio pê da vida aqui.
:(
R.
Somente mais um desabafo...
ResponderExcluirEscrevi parte do que falei pra uma criaturinha maravilhosa, mas muito fragilizada pelo passado e que vem se contentando com migalhas emocionais...
Beijo no coração suas...
puxa sacos!
Ah, vou fazer igualzinho à outra PS de cima rss
ResponderExcluirVou espalhar cópias por aí...